26 2Noam Chomsky: epistemoloxía, filosofía política e educaciónA chegada de María Zambrano ao claro do bosque: o sendeiro da razón poética tralo maxisterio de Zubiri e Ortega[*] 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Revista Diacrítica

 ISSN 0807-8967

CURADO, Manuel. A Descoberta do Inconsciente no Século XIX Português. []. , 26, 2, pp.157-182. ISSN 0807-8967.

^lpt^aA noção de inconsciente faz parte da atual cartografia do espaço interior. Ninguém sabe do que se trata, nem onde reside. Todavia, acredita-se na sua existência de um modo geral. O presente ensaio ocupa-se da história intelectual do assunto em Portugal durante o século XIX. A natureza regional desta abordagem não deverá ser diminuída porque alguns dos protagonistas europeus do assunto foram portugueses. Pense-se, por exemplo, no Abade de Faria, um pioneiro europeu do hipnotismo. São analisados três aspetos da noção de inconsciente: o inconsciente enquanto fonte da criatividade, o inconsciente manipulável, e o inconsciente enquanto perfeição do psiquismo. Em particular, serão comentados os contributos do Abade de Faria, Cândido de Figueiredo, Bettencourt Raposo, Miguel Bombarda e José de Lacerda para o assunto. Cada um destes autores defende uma noção de inconsciente rica e paradoxal.^len^aThe notion of unconsciousness belongs to the current mapping of the inner space. Nobody knows what it is or where it resides. However, one generally believes in its autonomous existence. This essay deals with the intellectual history of the subject in the Portuguese nineteenth century. The regional nature of this approach should not be diminished because some of the European major proponents of this concept were indeed Portuguese. One should consider, for instance, the Abbot Faria, a European pioneer of the hypnotism. We analyze three aspects of the concept of the unconscious: the unconscious as a source of creativity, the manipulable unconscious, and the unconscious as a perfect state of the psyche. In particular, the contributions of Abbot Faria, Cândido de Figueiredo, Bettencourt Raposo, Miguel Bombarda and José de Lacerda will be also analyzed. Each of these authors argues for a rich and paradoxical notion of the unconscious.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )