21 3Trata de personas, tráfico de migrantes y la gobernabilidad de la migración a través del crimen 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Etnográfica

 ISSN 0873-6561

BIONDI, Karina. Políticas prisioneiras e gestão penitenciária: incitações, variações e efeitos. []. , 21, 3, pp.555-567. ISSN 0873-6561.

^lpt^aO Primeiro Comando da Capital (PCC), coletividade originada nas prisões no início da década de 1990, hoje está presente na maioria dos estabelecimentos penais e das áreas urbanas de São Paulo (Brasil). Em pesquisa anterior, o abordei como um “movimento” cujas principais características são: (1) não possui início ou fim definidos; (2) não obedece a restrições territoriais; (3) é composto por inúmeros movimentos; (4) não restringe o que pode com ele se movimentar. A partir dessa perspectiva, iniciei nova fase da pesquisa atenta para tudo o que pode compor o PCC. Isso permitiu enxergar como ele também deriva do exercício da Justiça, das operações da segurança pública, da legislação vigente, das políticas estatais. Essa abordagem possibilita descrever de que maneira os presos transformam as ações administrativas e políticas penitenciárias em movimento, bem como a forma como esses movimentos incitam a gestão das prisões. Com isso, os limites entre o dentro e o fora da prisão deixam de ser tão evidentes.^len^aA collective originated in prisons in Brazil in the early 1990s, Primeiro Comando da Capital (PCC), is currently present in most penitentiary institutions and urban areas in São Paulo, Brazil. In previous research it was examined as a “movement,” mainly characterized by: (1) undefined beginning or ending; (2) absence of territorial boundaries; (3) inclusion of many different movements; (4) openness as to what can move with it. From this perspective, a new research phase was intended to aprehend all that PCC can be composed of, and revealed it is also a result of Justice processes, public security operations, current law, and state policies. This approach is used to describe how prisoners convert administrative acts and prison policies into “movement,” and also how such movements become incitements to prison management. The boundaries separating the inside from the outside of the prison thus become blurred.

: .

        · | |     · |     · ( pdf )

 

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License