18 1 
Home Page  

  • SciELO

  • SciELO


Laboreal

 ISSN 1646-5237

LEITAO, Augusto Rogério. 26 de julho de 1999. Início da caminhada da União Europeia para a proibição total do amianto. []. , 18, 1, e19457.   30--2022. ISSN 1646-5237.  https://doi.org/10.4000/laboreal.19457.

^a

Partindo da decisão de proibir a comercialização e utilização do amianto no espaço da União Europeia, a partir de 1 de janeiro de 2005, este artigo tenta refazer o percurso “comunitário”, sobretudo legislativo, que culminou com tal decisão. Trata-se de um processo que se desenrolou a um nível político-institucional especial, o das Comunidades Europeias/União Europeia, que não reflete, nem é diretamente determinado por movimentações sociais. Mas, os malefícios do amianto, principalmente durante o trabalho, não cessaram com a implementação da sua interdição. Longe de se ter tornado um problema do passado, o amianto tornou-se numa grave e complexa questão do presente da UE e, especialmente, do presente das sociedades dos seus Estados-membros. A remoção, a demolição, a manutenção ou reparação, sobretudo de edifícios que contêm amianto, exigem condições que garantam a proteção da saúde dos trabalhadores contra a contaminação pelas poeiras e pelas fibras libertadas por esses trabalhos e obras.

^lpt^a

Partiendo de la decisión de prohibir la comercialización y el uso del amianto en la Unión Europea a partir del 1 de enero de 2005, este artículo intenta rehacer el recorrido «comunitario», en particular el legislativo, que culminó en dicha decisión. Se trata de un proceso que se ha desarrollado a un nivel político-institucional especial, el de las Comunidades Europeas/Unión Europea, que no refleja ni está directamente determinado por movimientos sociales. Pero los efectos nocivos del amianto, principalmente durante el trabajo, no han cesado con la aplicación de su prohibición. Lejos de haberse convertido en un problema del pasado, el amianto se ha convertido en una cuestión grave y compleja del presente de la UE y, en particular, del presente de las sociedades de sus Estados miembros. La retirada, la demolición, el mantenimiento o reparación, sobre todo de los edificios que contienen amianto, exigen condiciones que garanticen la protección de la salud de los trabajadores contra la contaminación por los polvos y las fibras liberadas por dichos trabajos y obras.

^les^a

En partant de la décision d’interdire la commercialisation et l’utilisation de l’amiante au sein de l’Union Européenne, à compter du 1er janvier 2005, cet article cherche à retracer le parcours « communautaire », principalement législatif, qui a abouti à cette décision. Il s’agit d’un processus qui s’est déroulé à un niveau politico-institutionnel particulier, celui des Communautés européennes/Union européenne, qui ne reflète ni n’a été directement déterminé par des mouvements sociaux. Mais les méfaits de l’amiante, principalement durant le travail, n’ont pas pris fin avec la mise en place de son interdiction. Loin d’être à présent un problème du passé, l’amiante est devenu une question sérieuse et complexe pour l’UE et, en particulier, pour les sociétés de ses États membres. Le désamiantage, la démolition, l’entretien ou la réparation, notamment des bâtiments contenant de l’amiante, exigent des conditions garantissant la protection de la santé des travailleurs contre la contamination par les poussières et les fibres dégagées lors de ces travaux.

^lfr^a

Drawing on the decision to ban asbestos’ trade and use within European Union space from 1 January 2005 onwards, this paper attempts to recreate the “Community” path, mainly from a legal perspective, until the decision was settled. This process unrolled at a special political-institutional level, the European Communities/European Union, which is not a reflection - nor is it directly determined - by social movements. However, the harm caused by asbestos, particularly during work, did not stop when the ban entered into force. Far from becoming a problem of the past, asbestos became a serious and complex issue at EU today, and it is felt now by the societies of its Member States. Removal, demolition, maintenance or repair, mainly of buildings with asbestos, demand conditions to guarantee the protection of the workers’ health against contamination from dust and fibers released during the works and constructions.

^len

: .

        · | | | |     · |     · ( pdf )