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Ex aequo

versão impressa ISSN 0874-5560

Resumo

RENDEIRO, Margarida. Não mais Marias invisíveis: uma leitura decolonial em “Eu empresto-te a Mariá” (2020), de Luísa Semedo, e Um Fado Atlântico (2022), de Manuella Bezerra de Melo. Ex aequo [online]. 2023, n.47, pp.35-50. ISSN 0874-5560.  https://doi.org/10.22355/exaequo.2023.47.04.

Embora o imaginário europeu pós-colonial descreva sociedades europeias multiculturais, este traço foi construído à custa de mão-de-obra barata amiúde considerada como facilmente assimilável e integrável (Jerónimo & Monteiro 2020). Porém, como defende Víctor Pereira (2015) sobre o caso português, os emigrantes nunca foram ouvidos. O artigo discute “Eu empresto-te a Mariá” e Um Fado Atlântico, protagonizados por subalternas imigradas, argumentando que estas narrativas questionam o pensamento classista e patriarcal subjacente ao poder neocolonial sobre o Outro, neste caso, a mulher imigrante. A representação narrativa humanizada da imigrante é uma forma de resistência que desconstrói o mito pós-colonial e capitalista sobre integração.

Palavras-chave : Subalternas; periferias; invisibilidade; neocolonialismo; resistência.

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