Objetivos:

Comparar a resistência à fadiga cíclica das limas níquel-titânio de retratamento MicroMega Remover, EndoArt e ProTaper quando usadas em canais artificiais curvos.

Métodos:

Um total de 45 limas de retratamento novas C-wire Remover, EndoArt D2 de memória controlada e NiTi ProTaper D2 não tratadas com calor, 15 por grupo, foram testadas num bloco de aço inoxidável contendo um canal artificial de 18 mm de comprimento com curvatura no terço apical com um diâmetro interno de 1,5 mm, um ângulo de curvatura de 60° e um raio de 5 mm. O sistema experimental foi preenchido com água destilada e a temperatura ambiente foi mantida constante a 35±1°C. As limas de retratamento foram giradas até à fratura para calcular o número de ciclos até à falha. O comprimento de cada fragmento fraturado foi registado. O número de ciclos até à falha e os valores do comprimento do fragmento foram analisados usando análise de variância unidirecional (ANOVA) e testes post hoc de Tukey. O nível de significância estatística foi estabelecido em p<0,05.

Resultados:

O grupo com maior número de ciclos até à falha foi o EndoArt D2 (1401,33±279,00), seguido do MicroMega Remover (950,07±195,84) e do ProTaper D2 (341,87±48,12), e houve diferença estatisticamente significativa entre todos os sistemas de limas testados (p<0,05). Não foi observada diferença entre as limas de retratamento quanto ao comprimento dos fragmentos fraturados.

Conclusões:

A lima EndoArt D2 apresentou maior resistência à fadiga cíclica do que as limas MicroMega Remover e ProTaper D2.

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