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Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia
versão impressa ISSN 2182-2395versão On-line ISSN 2182-2409
Resumo
MELICIA, André; LESTRE, Sara Lestre Sara e BARTOLO, Elvira. Angiohistiocitoma de Células Multinucleadas. Rev Soc Port Dermatol Venereol [online]. 2020, vol.78, n.4, pp.59-62. Epub 10-Set-2021. ISSN 2182-2395. https://doi.org/10.29021/spdv.78.4.1247.
O angiohistiocitoma de células multinucleadas (ACM) é uma entidade rara, cuja patogenia não está completamente compreendida. É mais comum em mulheres de meia-idade e caracteriza-se por pápulas ou nódulos eritematovioláceos, habitualmente assintomáticos e localizados predominantemente nas extremidades. O diagnóstico é fundamentalmente histopatológico, consistindo em alterações típicas na derme, nomeadamente na proliferação de pequenos vasos e na presença de células gigantes multinucleadas. A sua evolução é benigna, embora persistente, havendo poucos casos relatados de remissão espontânea.
Apresenta-se o caso de um homem de 48 anos com diagnóstico de ACM, manifestando-se por pápulas e nódulos assintomáticos, agrupados no dorso de ambas as mãos, com um ano de evolução. O diagnóstico foi determinado pelo exame histopatológico, excluindo-se outros diagnósticos diferenciais. Com este relato de caso pretende-se contribuir para o conhecimento sobre esta patologia e destacar a complementaridade entre a observação clínica e a análise histopatológica.
Palavras-chave : Histiocitoma Fibroso Benigno; Neoplasias da Pele..