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Análise Social

versão impressa ISSN 0003-2573

Anál. Social  n.180 Lisboa  2006

 

Isabel Dias, Violência na Família — Uma Abordagem Sociológica, Porto, Edições Afrontamento, 2004, 458 páginas.

 

CLÁUDIA CASIMIRO

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

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1 Para além da metodologia qualitativa, foi também adoptada uma abordagem de pendor quantitativo (embora com carácter complementar) — facto que revela a riqueza metodológica que caracteriza esta investigação.

2 1. Legislação e políticas sobre a violência doméstica em Portugal; 2. metodologia de análise das entrevistas; 3. guiões de entrevistas.

3 António Firmino da Costa, Sociedade de Bairro, Oeiras, Celta Editora, 1999, p. 231.        [ Links ]

4 75 dos 90 entrevistados possuíam o 1.º ciclo do ensino básico completo, 5 não sabiam ler nem escrever, 1 tinha o ensino secundário completo e 6 tinham um curso de formação profissional (p. 256).

5 As diferentes formas de conjugalidade estão, de algum modo, relacionadas com as diferentes pertenças sociais: as franjas da população socialmente favorecida estão normalmente na linha da frente em termos das mudanças de valores familiares. Do nosso ponto de vista, em causa, nesta investigação, não estão franjas sociais distintas, mas sim grupos socioprofissionais variados, todos pertencendo a um meio que poderíamos considerar socialmente desfavorecido — facto que dificulta o encontro dos tais casais com formas mais modernistas da conjugalidade.

6 «Quando é que o seu marido lhe bateu pela primeira vez?», «Foi a única vez, ou bateu-lhe mais vezes, por que razões?», «Como é que o seu marido lhe bateu, ou bate?», «Já chegou a ficar ferida por causa das agressões do seu marido? Alguma vez precisou de se ir tratar ao hospital?»; «Costumava ou costuma bater na sua mulher?», «Como é que lhe batia ou bate?», «Por que razão costuma bater no seu filho?», «Em que zonas do corpo é que lhe bate?», «Alguma vez lhe bateu da mesma forma que os seus pais lhe batiam a si ou pelas mesmas razões?», «Como se sente quando lhe bate?», «Alguma vez o seu marido se zangou consigo por ter batido no seu filho?», etc. (pp. 447-458).

7 Através do uso desta metodologia, as pesquisas chegam, por norma, à conclusão de que as mulheres são tão ou mais violentas no âmbito da conjugalidade quanto os homens.

8 M. A. Straus, S. L. Hamby, S. Boney- -McCoy e D. B. Sugarman, «The revised conflict tactics scale (CTS2): Development and preliminary psychometric data», in Journal of Family Issues, vol. 17, n.º 3, 1996, pp. 283-316.

9 R. J. Gelles, «Family violence and abuse », in R. J. Gelles (ed.), Contemporary Families — A Sociological View, Londres, Sage Publications, 1995, pp. 449-483.

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