SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número189O uso do conceito de cultura na investigação sobre profissõesEditores e Estado Novo: o lugar do Grémio Nacional dos Editores e Livreiros índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Análise Social

versão impressa ISSN 0003-2573

Anál. Social  n.189 Lisboa out. 2008

 

Da escala ao território: para uma reflexão crítica do policentrismo

Renato Miguel do Carmo*

 

Este artigo pretende realizar uma análise reflexiva sobre o conceito de policentrismo, cujos pressupostos orientam grande parte das actuais políticas de ordenamento do território, no sentido de compreender se este representa a resposta mais viável para a resolução dos desequilíbrios regionais do território nacional, nomeadamente os que afectam as zonas que se encontram na encruzilhada da urbanização e da marginalização. Para o efeito, iremos utilizar como contexto de análise os estudos que temos vindo a realizar sobre a região do Alentejo.

Palavras-chave: policentrismo; ordenamento do território; espaço escalar; Alentejo.

 

From scale to territory: toward a critical theory of polycentrism

This article seeks to develop an analytical theory of the concept of polycentrism, the assumptions of which provide the foundations for most of the current land planning policy framework, with a view to analyzing whether polycentrism is the best solution to the regional imbalances in the national territory, in particular those affecting areas that are caught between urbanization and marginalization. Studies we have been carrying out on the Alentejo region will be used for this purpose.

Keywords: polycentrism; land planning; scalar space; Alentejo.

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

BIBLIOGRAFIA

Bailey, N., e Turok, I. (2001), «Central Scotland as a polycentric urban region: useful planning concept or chimera?». Urban Studies, 38 (4), pp. 697-715.         [ Links ]

Bauman, Z. (1999), Globalização. As Consequências Humanas, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.

Camagni, R. (1993), "Organisation économique et réseaux de villes". in A. Sallez (dir.), Les villes, lieux d'Europe, Paris, Datar/Éditions de l'Aube, pp. 107-128.

CEC — Comission of the European Communities (1999), European Spatial Development Perspective: Towards Balanced and Sustainable Development of the Territory of the UE, Luxemburgo, Office for Official Publications of the European Communities.

Carmo, R. M. do (2006), "Cidades médias. Do crescimento demográfico à consolidação territorial". Cidades, Comunidades e Territórios, 12-13, pp. 69-82.

Carmo, R. M. do (2007), De Aldeia a Subúrbio. Trinta Anos de uma Comunidade Alentejana, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.

Carmo, R. M. do (2008), "Portugal, sociedade dualista em questão: dinâmicas territoriais e desigualdades sociais". in F. C. da Silva, K. Wall, M. V. Cabral e S. Aboim (eds.), Itinerários. A Investigação nos 25 Anos do ICS, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, pp. 373-394.

Davoudi, S. (2003), "Policentricity in European spatial planning: from an analytical tool to a normative agenda". European Planning Studies, 11 (8), pp. 979-999.

Duany, A., et al. (2000), Suburban Nation. The Rise of Sprawl and the Decline of the American Dream, Nova Iorque, North Point Press.

EPSON (2004), Urban-rural Relations in Europe. Final Report, http://www.espon.lu/online/documentation/projects/thematic/thematic_7.html.

Faludi, A. (2006), "From European spatial development to territorial cohesion policy". Regional Studies, 40 (6), pp. 667-678.

Ferrão, J. (2002), "Portugal, três geografias em recombinação". Lusotopie, 2, pp. 151-158.

Gaspar, J. (2007), "Notas em torno do processo de elaboração do PNPOT". Sociedade e Território, 40, pp. 74-86.

Guerra, I. (2006), "Plano Nacional de Ordenamento do Território: o máximo denominador comum". Cidades, Comunidades e Territórios, 12-13, pp. 83-92.

Ingersoll, R. (2006), Sprawltown. Looking for the City on its Edges, Nova Iorque, Princeton Architectural Press.

ISIN, E. F. (2007), "City-state: critique of scalar thought". Citizenship Studies, 11 (2), pp. 211--228.

Kloosterman, R. C., e Musterd, S. (2001), "The polycentric urban region: towards a research agenda". Urban Studies, 38 (4), pp. 623-633.

Lefebvre, H. (1974), La production de l'espace, Paris, Éditions Anthropos.

Marston, S. A., et al. (2005), "Human geography without scale". Transactions of the Institute of British Geographers NS, 30, pp. 416-432.

Meijers, E., e Romein, A. (2003), "Realizing potential: building organizing capacity in polycentric urban regions". European Urban and Regional Studies, 10 (2), pp. 173-186.

Meijers, E. J., Waterhout, B., e Zonneveld, W. A. M. (2007), "Closing the GAP: territorial cohesion through polycentric development", refereed articles, Oct. 2007, no. 24. European Journal of Spatial Development, URL: http://www.nordregio.se/EJSD/refereed24.pdf.

MAOTDR — Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (2007), PNPOT-Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, Lisboa, MAOTDR.

Parr, J. B. (2004), "The polycentric urban region: a closer inspection". Regional Studies, 38 (3), pp. 231-240.

Reis, J. (2007), Ensaios de Economia Impura, Coimbra, Almedina.

Salamon, S. (2003), Newcomers to Old Towns. Suburbanization of the Heartland, Chicago, The University of Chicago Press.

SPESP (2000), Study Programme on European Spatial Planning. Final Report, http://www.mcrit.com\spesp.

 

* CIES, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Av. das Forças Armadas, 9, 1649-026 Lisboa, Portugal. e-mail: renato.carmo@iscte.pt.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons