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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

RPSO vol.7  Gondomar jun. 2019  Epub 28-Set-2021

https://doi.org/10.31252/rpso.18.05.2019 

Artigos da Equipa Técnica

MÉTODOS PARA A AVALIAÇÃO DE RISCOS LABORAIS: ANÁLISE DA SEGURANÇA DAS TAREFAS

M Santos1 
http://orcid.org/0000-0003-2516-7758

A Almeida2 
http://orcid.org/0000-0002-5329-0625

C Lopes3 

T Oliveira4 

1Licenciada em Medicina; Especialista em Medicina Geral e Familiar; Mestre em Ciências do Desporto; Especialista em Medicina do Trabalho e Doutoranda em Segurança e Saúde Ocupacionais, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Presentemente a exercer nas empresas Medicisforma, Servinecra e Securilabor; Diretora Clínica das empresas Quercia e Gliese; Diretora da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. Endereços para correspondência: Rua Agostinho Fernando Oliveira Guedes, 42, 4420-009 Gondomar. E-mail: s_monica_santos@hotmail.com

2Doutorado em Enfermagem; Mestre em Enfermagem Avançada; Especialista em Enfermagem Comunitária; Pós-graduado em Supervisão Clínica e em Sistemas de Informação em Enfermagem; Docente na Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Ciências da Saúde - Escola de Enfermagem (Porto); Diretor Adjunto da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line. 4420-009 Gondomar. E-mail: aalmeida@porto.ucp.pt

3Licenciada em Enfermagem, desde 2010, pela Escola Superior de Saúde Vale do Ave. A exercer funções na área da Saúde Ocupacional desde 2011 como Enfermeira do trabalho autorizada pela Direção Geral de Saúde, tendo sido a responsável pela gestão do departamento de Saúde Ocupacional de uma empresa prestadora de serviços externos durante 7 anos. Atualmente acumula funções como Enfermeira de Saúde Ocupacional e exerce como Enfermeira Generalista na SNS24. Encontra-se a frequentar o curso Técnico Superior de Segurança do Trabalho. 4715-028. Braga. E-mail: catarinafflopes@gmail.com

4Licenciado em Enfermagem pela Universidade Católica Portuguesa. Frequenta o curso de Técnico Superior de Segurança no Trabalho. Atualmente exerce a tempo inteiro como Enfermeiro do Trabalho. No âmbito desportivo desenvolveu competências no exercício de funções de Coordenador Comercial na empresa Academia Fitness Center, assim como de Enfermeiro pelo clube de futebol União Desportiva Valonguense. 4435-718 Baguim do Monte. E-mail: tiago_sc16@hotmail.com


Com esta técnica muito simples são trabalhadas não só a Segurança, mas também a qualidade, ambiente e a eficiência das tarefas; tanto é usada para novos procedimentos, como para rever os já existentes, destacando sempre o ato inseguro.

Inicia-se com a listagem das tarefas sistemáticas com sequências rígidas, com a ajuda dos trabalhadores e salientando as tarefas críticas, decompondo em passos e identificando os perigos a nível da segurança, qualidade, ambiente e eficácia. Sugerem-se dez a quinze passos, de forma a não se obter um resultado muito simplificado ou muito extenso. São posteriormente elaboradas recomendações para cada passo e registam-se também procedimentos a adotar para as situações críticas, atualizando todo o procedimento.

Não devem ficar ignoradas as tarefas não habituais ou de emergência, dado serem justamente estas as que têm maior probabilidade de erro.

Para a seleção de tarefas críticas podem ser consideradas as seguintes ponderações a nível de Gravidade da tarefa (ver quadro 1).

Quadro 1 Gravidade da tarefa (G) 

Nível Acidentes potenciais
1 Perdas económicas inferiores a 500E
2 Lesão sem CIT e/ou perda económica de 500 a 2500E
3 Lesão com CIT e/ou perda económica de 2500 a 5000E
4 Incapacidade permanente ou morte e perda económica superior a 5000E e/ou que afete a população onde a empresa se insere

Quanto a dados relativos à Frequência da tarefa, por favor observar o quadro 2.

Quadro 2 Frequência da tarefa (F) 

Nível Definição
1 Menos de uma vez por dia
2 Várias vezes por dia
3 Muitas vezes por dia

Por sua vez, a Probabilidade (P) de ocorrer perda/dano durante a tarefa estratifica-se nos níveis assinalados no quadro 3.

Quadro 3 Probabilidade da tarefa (P) 

Nível Definição
1 Baixa
2 Média
3 Alta

No entanto, estes critérios devem ser adequados/adaptados a cada instituição.

Em função do somatório dos níveis anteriores, poder-se-á considerar os significados inseridos no quadro 4.

Quadro 4 Significado dos somatórios dos níveis anteriores 

Somatório Significado
Entre 7 e 10 Tarefas críticas que exigem atenção imediata
Entre 4 e 6 Tarefas que precisam de análise
Até 3 Tarefas que não precisam de análise

No quadro 5 está transcrito um exemplo de Sugestão de tabela de registo.

Quadro 5 Exemplo de tabela de registo 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (usadas na elaboração de todos os artigos relativos a métodos para avaliação dos riscos)

1 Pedro R. Métodos de Avaliação e Identificação de Riscos nos locais de Trabalho. Tecnometal. 2006, 167, 1-8. [ Links ]

2 Mendonça A. Métodos de Avaliação de Riscos- contributo para a sua aplicabilidade no setor da Construção Civil. Relatório de Atividade Profissional para a obtenção do Grau de Mestre em Engenharia do Ambiente. Faculdade de Ciência e Tecnologia, Universidade do Algarve. 2013, 1-225. [ Links ]

3 Batista J. Adaptação de Métodos Matriciais para a Avaliação de Riscos Profissionais. Safemed. 2016, 1-22. [ Links ]

Recebido: 10 de Maio de 2019; Aceito: 18 de Maio de 2019

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